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Conflito israelense-palestino mantém atenção


Washington, 21 mai (Prensa Latina) Pese às tentativas do presidente Barack Obama de relegá-lo a segundo plano, o conflito israelense-palestino se mantém hoje, por direito próprio, como protagonista de uma solução à crise no Oriente Médio.

  Na quinta-feira, Obama pronunciou um discurso sobre essa região e o norte da África, na véspera de receber na mansão executiva ao premiê de Israel, Benjamín Netanyahu.

Longe do objetivo de afastar do caminho a crise entre israelenses e palestinos, como anunciaram anteriormente porta-vozes de seu governo, o presidente pôs sobre a mesa de jogo uma carta inesperada: negociações para a criação de um Estado palestino contemplando as fronteiras existentes antes da Guerra dos Seis Dias de 1967.

Hoje paira no ambiente político internacional a dúvida de se Obama trata de mostrar uma mudança de política para uma região, na qual Tel Aviv é seu aliado mais próximo, sem descartar o peso da Arábia Saudita, importante na garantia do abastecimento de petróleo.

Para alguns analistas como Brien Katulis, do Centro para o Progresso Estadunidense, a velha forma de fazer negócios no Oriente Médio já não é sustentável e o governo de Obama deveria redobrar seus esforços para rever suas debilidades e realizar velhos esforços para resolver o conflito árabe-israelense.

A aproximação mais próxima ao problema foi realizada por Netanyahu quando contrariou a iniciativa estadunidense sobre o estabelecimento de negociações para a criação de um Estado Palestino contemplando as fronteiras existentes antes da Guerra dos Seis Dias de 1967.

Em declarações aos meios de imprensa, o governante israelense afirmou que valoriza os esforços de Obama e que seu país pode "fazer algumas concessões, mas, destacou, as fronteiras de 1967 eram indefensáveis".

No entanto, o Quarteto para o Oriente Médio (Estados Unidos, Rússia, União Européia e Nações Unidas) respaldou os pronunciamientos feitos pelo governante estadunidense e alegam que proporcionam uma base a israelenses e palestinos para atingir uma solução final do conflito através de negociações sérias e acordos sobre os assuntos mais importantes.

Amanhã, domingo, Obama será orador na conferência anual do Comitê de Assuntos Públicos Estadunidense Israelense, o principal grupo de pressão judeu nos Estados Unidos, onde poderia ser esclarecido este movimento político da Casa Branca.



Obama defende Estado palestino

discurso do presidente dos EUA foi rechaçado pelo governo de Israel

Washington – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, endossou nessa quinta-feira, pela primeira vez, a criação de um Estado palestino com o território demarcado pelas fronteiras anteriores à guerra dos Seis Dias, em 1967. O discurso de Obama foi elogiado pelos palestinos, que no entanto mostraram um certo ceticismo. Já o governo de Israel rechaçou o conteúdo do discurso do mandatário americano. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que as fronteiras anteriores a 1967 são “indefensáveis”.
Em seu discurso, Obama disse que os Estados Unidos apoiam uma solução de dois Estados para resolver o conflito entre israelenses e palestinos que se estende há décadas. Ele disse que o apoio norte-americano a Israel é “inabalável”, mas o endosso às fronteiras pré-1967 deve irritar alguns israelenses. Obama vai se reunir nesta sexta-feira com Netanyahu na Casa Branca. Netanyahu afirmou que mesmo no caso da independência da Palestina, deseja manter partes da Cisjordânia e afirmou que dirá isso a Obama hoje. Ele também levantará outras demandas, como o reconhecimento palestino à existência do Estado de Israel e também garantias de que os refugiados palestinos e seus descendentes serão reassentados fora de Israel.
Imediatamente após o discurso de Obama, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, marcou uma reunião que acontecerá em breve com seus principais assessores para decidir os próximos passos do movimento palestino, disse o negociador palestino Saeb Erekat. Já o movimento Hamas, que na semana passada anunciou um acordo de paz com o movimento Fatah de Abbas, reagiu com ceticismo e pediu a Obama que dê “passos concretos” na direção do apoio a um Estado palestino.
Obama fez seu discurso no Departamento de Estado, local escolhido por simbolizar a visão do governo de que a longa luta contra o terrorismo requer um foco maior na diplomacia do que na estratégia militar. A Casa Branca disse que o discurso do presidente foi uma oportunidade para ele avaliar os levantes no Oriente Médio e no Norte da África nos últimos meses e apresentar sua visão sobre como os Estados Unidos podem apoiar a democracia. (AE)
Informações do jornal Gazeta Sul.



Israel rejeita a proposta do presidente dos Estados Unidos para regressar às fronteiras de 1967. 
   Durante o encontro na Casa Branca, o primeiro ministro israelita Benjamin Netanyahu explicou porque considera impossível concretizar o apelo do Presidente Barack Obama. “Apesar de Israel estar preparado para oferecer generosas compensações pela paz, não pode regressar às fronteiras de 1967 porque essas linhas são indefensáveis. Eles não levam em conta certas mudanças que aconteceram no terreno”, disse.
Um assessor da Autoridade Nacional Palestiniana e membro da OLP, Saeb Erekat, não tem dúvidas quanto à falta de vontade política de Israel. “Ele rejeita sem dúvidas a visão do presidente Obama para a solução de dois Estados com base nas linhas de 1967 e antes já tinha dito que aceitava. Acho que não temos processo de paz”, referiu. Um dos principais pontos da discórdia é Jerusalém Oriental, reivindicado pelos palestinianos. Israel considera que Jerusalém é a sua capital indivisível.
No mesmo dia do discurso de Obama, o governo israelita aprovou a expansão de habitações para colonos judeus em Jerusalém Oriental.





INFORMAÇÕES SOBRE O ESTADO DE ISRAEL


1. NOME OFICIAL: ESTADO DE ISRAEL.


2. CAPITAL: JERUSALÉM (Capital Religiosa); Tel-Aviv (Capital Política).


3. NACIONALIDADE: ISRAELENSE.


4. LÍNGUAS: HEBREU (OFICIAL); ÁRABE; INGLÊS E LÍNGUAS
EUROPÉIAS.


5. RELIGIÃO: JUDAÍSMO, 81 ,9%; ISLAMISMO, 14, 1 %; CRISTIANISMO,
2,4%.


6. DATA NACIONAL: 14/5 (INDEPENDÊNCIA, declarada em 1948) •


7. LOCALIZAÇÃO: OESTE DA ÁSIA. 
'
8. ÁREA: 21 .946 KM2.


9. LIMITES: LÍBANO (N); SÍRIA (NE); GOLFO DE ÁCABA (S); MAR MORTO E JORDÂNIA (L); EGITO E MAR MEDITERRÂNEO (O).


10. CARACTERÍSTICAS: DESERTO DO NEGEV (50% DO TERRITÓRIO); REGIÃO MONTANHOSA (N); PLANÍCIE COSTEIRA (CENTRO).


11. PONTO MAIS ELEVADO: MONTE HERMON (1.508 M)


12. CLIMA: MEDITERRÂNEO.


13. RIOS PRINCIPAIS: JORDÃO, YARCON.


14. POPULAÇÃO: Mais de de 7,5 milhões de habitantes, dos quais aproximadamente 5,62 milhões são judeus.


15. ExPECTATIVA DE VIDA: HOMENS: 73,9; MULHERES: 77,5


16. REGIME: REPÚBLICA PARLAMENTARISTA.


17. DIVISÃO ADMINISTRATIVA: 6 DISTRITOS, 31 MUNICIPAUDADES, 1 15 CONSELHOS LOCAIS E 49 REGIONAIS.


18. PESOS E MEDIDAS: SISTEMA MÉTRICO DECIMAL E UNIDADES LOCAIS.


19. ANALFABETOS: NÃO HÁ.


20. RODOVIAS: 13,1 MIL KM PAVIMENTADOS (1990); VEÍCULOS: 944,2 MIL; FERROVIAS: 520 KM (1990).


21. PORTOS: HAIFA, ASHDOD (MAR MEDITERRÂNEO); ELAT (MAR VERMELHO).


22. LINHAS AÉREAS: ISRAEL AIRUNES – EL AL (VÔOS INTERNACIONAIS);
ARKIA ISRAELI AIRLINES (DOMÉSTICOS E CHARTERS
INTERNACIONAIS) •


23. JORNAIS: 30 DIÁRIOS.


24. EFETIVO MILITAR: 161 500 SOLDADOS


25. GASTO MILITAR ANUAL: 9,4 BILHÕES DE DÓLARES (1 499 DÓLARES POR HABITANTE)




História Parcial de Israel



Israel (em hebraicoיִשְׂרָאֵלYisra'el; em árabeإِسْرَائِيلُIsrā'īl), oficialmente Estado de Israel (em hebraico Loudspeaker.svg? מדינת ישראלtransl.Medīnát Isra'él; em árabeدولة إسرائيل, transl. Dawlát Isrā'īl), é um país da Ásia Ocidental situado na margem oriental do Mar Mediterrâneo. Israel atualmente divide fronteiras, embora parcialmente definidas, com o Líbano ao norte, Síria e Jordânia ao leste e Egito no sudoeste. A Cisjordânia e a Faixa de Gaza também são confrontantes. Israel é o único Estado do mundo predominantemente judeu, com uma população de cerca de 7,5 milhões de habitantes, dos quais aproximadamente 5,62 milhões são judeus. A maior minoria étnica do país é o segmento denominado como árabes israelenses, enquanto gruposreligiosos minoritários incluem muçulmanoscristãosdrusossamaritanos e outros, a maioria dos quais são encontrados dentro do segmento árabe.
O moderno Estado de Israel tem as suas raízes históricas e religiosas na bíblica Terra de Israel (Eretz Israel), um conceito central para o judaísmo desde os tempos antigos, e no coração dos antigos reinos de Israel e Judá. Após o nascimento dosionismo político, em 1897, e da Declaração de Balfour, a Liga das Nações concedeu ao Reino Unido o Mandato Britânico da Palestina após a Primeira Guerra Mundial, com a responsabilidade para o estabelecimento de "…tais condições políticas, administrativas e econômicas para garantir o estabelecimento do lar nacional judaico, tal como previsto no preâmbulo e no desenvolvimento de instituições autônomas, e também para a salvaguarda dos direitos civis e religiosos de todos os habitantes da Palestina, sem distinção de raça e de religião… ".
Em novembro de 1947, as Nações Unidas recomendaram a partição da Palestina em um Estado judeu, um Estado árabe e uma administração direta das Nações Unidas sob Jerusalém. A partição foi aceita pelos líderes sionistas, mas rejeitada pelos líderes árabes, o que conduziu à Guerra Civil de 1947-1948. Israel declarou sua independência em 14 de maio de 1948 e Estados árabes vizinhos atacaram o país no dia seguinte. Desde então, Israel travou uma série de guerras com os Estados árabes vizinhos e, como consequência, Israel atualmente controla territórios além daqueles delineados no Armistício israelo-árabe de 1949. Algumas das fronteiras internacionais do país continuam em disputa, mas Israel assinou tratados de paz com o Egito e com a Jordânia e apesar de esforços para resolver o conflito com os palestinos, até agora só se encontrou sucesso limitado.
capital declarada (mas não reconhecida pela comunidade internacional) do país e sede do governo é Jerusalém, que é também a residência do presidente da nação, repartições do governo, suprema corte e o Knesset (parlamento). A Lei Básica estabelece que "Jerusalém, completa e unida, é a capital de Israel" apesar de a Autoridade Palestina ver Jerusalém Oriental como futura capital da Palestina e as Nações Unidas e a maioria dos países não aceitarem a Lei Básica, argumentando que o status final deve esperar futuras negociações entre Israel e a Autoridade Palestina. A maioria dos países mantém sua embaixada em Tel Aviv, principal centro financeiro do país.
Israel é um país desenvolvido e uma democracia representativa com sufrágio universal, com um sistema parlamentar. OPrimeiro-ministro serve como chefe de governo e o Knesset serve como órgão legislativo de Israel. A economia do país, com base no produto interno bruto nominal, em 2008 situou-se entre as 41 maiores do mundo. Israel está em primeiro lugar entre os países do Oriente Médio no Índice de Desenvolvimento Humano, publicado pela ONU, além de ser considerado pelo FMI uma das 34 economias avançadas do mundo e o país mais avançado da região em termos de regulamentações empresariais e competição econômica. Grupos como a Anistia Internacional e o Human Rights Watch têm sido críticos das políticas de Israel em relação aos palestinos, enquanto o governo dos Estados Unidos e alguns países da Europa, como o Reino Unido e aAlemanha, geralmente apoiam Israel bélica e financeiramente. Em 2010, Israel aderiu a OCDE.

Fonte wikipedia

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